O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), disse nesta terça-feira (8) que o partido não irá colaborar com a votação antecipada do salário mínimo de R$ 545. Segundo ele, o partido vai brigar pelo valor de R$ 600 e aceitará passar a medida provisória (MP) que trata do tema na frente de outras que estão na fila de votações se o governo negociar o valor. “Quando o projeto beneficia o trabalhador, a oposição não colocará nenhum obstáculo. Agora, nós temos que discutir o valor do salário mínimo. Entendemos que esse valor de R$ 545 não beneficia o trabalhador”, disse.
Ainda de acordo com Dias, essa discussão traz também a oportunidade de uma aproximação da oposição com as centrais sindicais e com outros movimentos sociais. “Eu creio que o tema motiva [uma aproximação]. Se a oposição quer ampliar o diálogo com os movimentos sociais, deve aproveitar o debate no Congresso Nacional. O salário mínimo é uma oportunidade de formação de identidade com as centrais”, afirmou.
Para o líder, o governo vem escondendo informações sobre o tamanho de sua dívida e enfrenta problemas para conter a inflação, mas isso não deve ser usado como desculpa para não dar uma aumento maior para os trabalhadores. “Não é o trabalhador que tem que pagar essa conta, o governo tem de onde tirar”, alegou.
Mais cedo, em discurso, o senador Itamar Franco (PPS-MG) propôs que o Senado convide o ex-governador de São Paulo e ex-candidato à Presidência da República, José Serra, para debater o valor do mínimo com um representante das centrais sindicais. Segundo ele, Serra pode demonstrar com números a viabilidade do valor de R$ 600 proposto por ele durante a campanha eleitoral.
Fonte: Correio Braziliense
Ainda de acordo com Dias, essa discussão traz também a oportunidade de uma aproximação da oposição com as centrais sindicais e com outros movimentos sociais. “Eu creio que o tema motiva [uma aproximação]. Se a oposição quer ampliar o diálogo com os movimentos sociais, deve aproveitar o debate no Congresso Nacional. O salário mínimo é uma oportunidade de formação de identidade com as centrais”, afirmou.
Para o líder, o governo vem escondendo informações sobre o tamanho de sua dívida e enfrenta problemas para conter a inflação, mas isso não deve ser usado como desculpa para não dar uma aumento maior para os trabalhadores. “Não é o trabalhador que tem que pagar essa conta, o governo tem de onde tirar”, alegou.
Mais cedo, em discurso, o senador Itamar Franco (PPS-MG) propôs que o Senado convide o ex-governador de São Paulo e ex-candidato à Presidência da República, José Serra, para debater o valor do mínimo com um representante das centrais sindicais. Segundo ele, Serra pode demonstrar com números a viabilidade do valor de R$ 600 proposto por ele durante a campanha eleitoral.
Fonte: Correio Braziliense
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